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sexta-feira, 6 de julho de 2012

"Contágio" - Como os Filmes de Desastres Educam as Massas

Artigo traduzido: 

Os filmes de Hollywood são normalmente apresentados como uma forma de entretenimento, mas os seus enredos muitas vezes escondem uma agenda específica. "Filmes de desastre", filmes sobre o fim do mundo através várias crises em massa, são particularmente interessantes uma vez que seguem a mesma fórmula básica e glorificam as mesmas entidades. Neste artigo, veremos o filme de desastre "Contágio" e como ele "ensina" os telespectadores em quem confiar e em quem não confiar durante uma crise. 


A maioria das pessoas assiste a filmes para se divertir. Bem, particularmente não posso dizer que havia algo de divertido no "Contágio". Na verdade, a única diferença entre esse filme e aqueles filmes educativos patrocinados pelo Estado apresentados nas escolas é que, com o "Contágio", o público tem que pagar para ser doutrinado... e para ver Matt Damon. Durante a guerra fria, foram mostrados vídeos aos alunos a instruí-los de como se deveriam protegerem em caso de ataque nuclear. "Contágio" condiciona as massas a esperar a Lei Marcial e a confiar na primeira vacina disponível durante uma crise. 

Com mega-estrelas de Hollywood como Matt Damon, Laurence Fishburne, Jude Law e Gwyneth Paltrow, "Contágio" é um filme de alto custo, mas também um grande comercial que promove agências nacionais (americanas) e internacionais específicas, incentivando determinados comportamentos do público. O enredo do filme parece inspirar-se no grande susto do H1N1 de 2009, que deixou muitos cidadãos com dúvidas sobre o risco real do vírus. Na verdade, depois de meses de notícias aterrorizadoras, coroadas por uma campanha de vacinação em massa, uma parcela importante da população concluiu que o pânico em torno do H1N1 foi grosseiramente exagerado e que a vacina era desnecessária. 

Esta pesquisa, realizada em Novembro de 2009, mostra que 53% dos canadianos acreditam que os riscos associados ao vírus H1N1 foram exagerados. 
Na sequência desta "crise", a Organização Mundial de Saúde (OMS) foi duramente criticada e até acusada ​​de conluio com a Big Pharma para vender vacinas. Os Centros para Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) também tiveram a sua credibilidade manchada quando investigações revelaram que a agência enganou o público acerca do número de casos reais de H1N1 (por exemplo, veja o relatório da CBS News). Como resultado, essas duas agências precisavam de um bom golpe de publicidade para restaurar a sua credibilidade e para ganhar novamente a confiança do público. É aí que entra "Contágio"

Dirigido por Steven Soderbergh, "Contágio" foi produzido com a cooperação activa do CDC, da OMS e  de outras organizações governamentais cujas funções eram claras: apresentar um cenário de desastre hiper-realista para justificar as campanhas de vacinação promovidas por essas agências, desacreditando aqueles que as criticam. 

Nada no filme parece mostrar que esta seja uma obra de ficção. Muito pelo contrário, tudo em "Contágio" é feito para ser o mais realista possível, fazendo uso dos verdadeiros locais e agências governamentais, para tornar a história tão credível - e tão assustadora para as massas - quanto possível. Como o slogan do filme diz: "Nada se espalha como medo"... e como esse filme tenta espalhar o medo! A mensagem do filme é: "Nada foi exagerado, e da próxima vez que houver um surto de vírus, escute-nos... ou morrerá". 

A FUNÇÃO DOS FILMES DE DESASTRES 

Filmes de desastres são frequentemente aventuras fascinantes cheias de acção e emoção que, por vezes, utilizam o lado "e se isso acontecesse" das coisas. Enquanto alguns são muito exagerados e roçam a fantasia, outros, como "Contágio", enfatizam eventos reais. Esses filmes tendem a chegar facilmente ao coração dos telespectadores, porque levam-nos a pensar que "isto podia acontecer comigo". Filmes de desastres exploram o medo latente que acontecimentos recentes causaram ​​na psique das massas, explorando a ansiedade e trauma, a fim de criar tensão e terror nos espectadores. De seguida, o filme propõe a melhor (e única) maneira de resolver essas questões. Grupos específicos e agências são lançadas como honrosas, úteis e confiáveis durante o tempo de crise, enquanto outras são retratadas como obstáculos e até mesmo enganosas. O drama que se segue torna-se um caso de PROGRAMAÇÃO PREDICTIVAas medidas tomadas no filme para resolver um problema parecerão normais à população, se algum dia passarem por essa situação na vida real. 

No seu livro "Propagandes Silencieuses" (Propaganda Silenciosa), o jornalista e escritor Ignacio Ramonet descreve a sempre presente "mensagem por detrás" encontrada em filmes de desastres:
"Em todos os casos, o desastre gera uma espécie de "estado de emergência", que entrega todos os poderes e meios de transporte às entidades estatais: a polícia, o exército ou "a tripulação". Retratado como o último recurso, essas instituições são as únicas capazes de enfrentar os perigos, a desordem e a decadência que ameaça a sociedade, graças à sua estrutura e conhecimento técnico. (...) Como se fosse impensável apresentar ao público em geral um desastre que não tivesse que ser resolvido pelas autoridades do Estado e poderes governamentais."  
- Ignacio Ramonet, "Propagandes Silencieuses"
Juntamente com a importância suprema das autoridades, as massas são inevitavelmente retratadas como uma manada de idiotas propensas a pânico, que devem ser mantidas na ignorância.
"Outra constante encontrada em filmes de desastres é a infantilização dos civis. A amplitude da catástrofe e do perigo que a população estão a enfrentar é muitas vezes escondida dela. Ela  é sempre mantida fora de qualquer processo decisório, com excepção dos gestores e técnicos (engenheiros, arquitectos, empresários) que às vezes são chamados a intervir nas crises, mas sempre através de autoridades do Estado. 
O público em geral é muitas vezes confundido com entretenimento inútil e incentivado a obedecer sem questionar a uma elite "paternal e benevolente" que está a fazer de tudo (até ao ponto de se auto-sacrificar) para os proteger. 
Estes aspectos, juntamente com outros, provam que os filmes de desastres, além do seu valor de entretenimento, também apresentam uma "resposta política" a uma crise. Atrás de um modo ingénuo de narrativa fantástica, uma mensagem silenciosa é comunicada ao público: o profundo desejo dos governantes e de entidades como o exército, a polícia ou "homens importantes", que assumem o comando da restauração e a reconstrução de uma sociedade em crise, de resolver a situação, mesmo que isso signifique sacrificar parcialmente a democracia." 
- Ibid.
"Contágio" segue o "estilo Ramonet" dos filmes de desastres. Desde o início, organizações específicas são identificadas como "as tais" e é-lhes automaticamente atribuído o poder de agir em grande escala, ou seja: FEMA, OMS, a Cruz Vermelha Americana e o CDC

Então que solução é que "Contágio" propõe em caso de um surto de uma doença mortal? A Lei Marcial e vacinações em massa. O que acontecerá se algum dia uma doença dessas se alastrar? Lei Marcial e vacinações em massa. Será que a população questionariam este tipo de resposta drástica para uma crise, que pode ou não ser necessária? Não, porque centenas de horas de conteúdo na media prepararam as massas para esse tipo de situação. Vejamos os principais componentes e mensagens encontradas em "Contágio"

O MEDO ESPALHA-SE MAIS RAPIDAMENTE QUE OS GERMES 

O filme começa por mostrar como alguns pessoas indivíduos, na sua rotina diária, podem facilmente contaminar milhares de outras pessoas. O ponto da introdução é simples: um vírus mortal pode espalhar-se pelo mundo numa questão de dias. Este cenário realista, mas terrível, é uma maneira muito eficaz de prender a audiência e causar um estado de medo. Durante estas cenas, a câmara foca durante alguns segundos extra objectos comuns que podem transmitir microorganismos, tais como copos; apenas o tempo suficiente para o espectador perceber: "Ei, eu às vezes toco nessas coisas! Isso poderia ser comigo! Aaaah!" 

Este homem doente pode infectar todo o autocarro. Para adicionar ao drama um factor assustador, eles referem grandes cidades e a sua população. 
Cuidado com os copos de água que lhe são entregues... 
Nem mesmo o abraço de uma mãe é seguro. 
A maioria dos que estão infectados com o vírus não vivem por muito tempo. Numa série de cenas comoventes, uma das personagens principais, Mitch Emhoff (interpretado por Matt Damon), vê a sua esposa e o seu filho perderem a vida. Os espectadores dessa tragédia são levados a pensar "Ei, isso é a pior coisa  que poderia acontecer comigo!" 

Ver Beth Emhoff (interpretada por Gwyneth Paltrow) morrer com o vírus é bastante preocupante e certamente ajuda a criar um clima de medo. 
O filme foi lançado apenas dois anos após o surto de H1N1 e a alta cobertura da media, então o medo  ainda está latente em muitas pessoas. Estas cenas do "Contágio" reactivam o "vírus do medo" que foi semeado nas pessoas. Depois de alguns minutos de cenas que induzem de pânico, a maioria dos espectadores vai dizer "Oh meu Deus, alguém faça alguma coisa com esse vírus! Esse homem perdeu a sua esposa e o seu filho, isso é horrível!". Depois, os heróis vêm ao prato e assumem o controlo das coisas... e eles estavam envolvidos na realização do filme. 

AS ORGANIZAÇÕES QUE ASSUMEM COMANDO 

Em "Contágio", quando o vírus se torna uma ameaça, todo o governo americano escapa para um "local desconhecido" e "procura uma forma de trabalhar online". Enquanto isso, organizações não-governamentais (ONGs) específicas da vida real são identificadas pelo filme como "heróis" e como as pessoas certas para lidar com a crise. Essas organizações são promovidas perante os espectadores e são-lhes conferidas legitimidade e confiabilidade automáticas. No entanto, aqueles que estão informados sobre a agenda da elite mundial para uma Nova Ordem Mundial, sabem que essa elite direcciona as acções dessas organizações, a favor dos seus objectivos. Em suma, o filme diz: "Se uma crise como esta acontecer, o governo vai desaparecer, a democracia será suspensa e as ONGs vão assumir o controlo." 

As agências identificadas pelo filme são:

O CDC (Center for Disease Control), que sempre promoveu campanhas de vacinação.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) - que foi acusada, no caso do H1N1, de espalhar "medo e confusão, ao invés de informações imediatas". No filme, no entanto, a OMS é um factor importante na resolução do problema.
A FEMA (Federal Emergency Management Agency) e a Cruz Vermelha Americana controlam os civis. "Contágio" mostra aos telespectadores como as situações de emergência poderiam trazer rapidamente a Lei Marcial, o que levaria à criação de campos de concentração para civis, monitorizados pela FEMA (que precisava de uma boa imagem depois do furacão Katrina).
E claro, o exército dos EUA está em todo o lado, uma vez imposta a Lei Marcial, a "imposição do regime militar, pelas autoridades militares sobre as regiões designadas em caráter de urgência" é um dado adquirido. 
Assim, na sequência de uma "crise biológica", o governo americano, democraticamente eleito, basicamente se dissolve, e organizações específicas (CDC, a OMS, a FEMA, o Exército dos EUA) encarregam-se de todos os aspectos da sociedade. E esse "tomar conta" procede-se de uma forma muito específica: a Lei Marcial e campos de concentração de civis.

LEI MARCIAL 

Em "Contágio", o vírus mortal é designado por MEV-1 e o resultado social da epidemia é retratado de uma maneira específica. Primeiro, a população em geral, sempre retratada como idiota, como gado e propensa à violência, perde o controlo. As massas são sempre apresentadas em pânico, a gritar, a roubar, a assaltar e a lutar. Isto leva ao colapso geral da ordem social e a um estado de anarquia. 

Um grupo de pessoas rudes a assaltar uma farmácia para obter medicação. 
Onde quer que as pessoas sejam colocadas juntas, todo o tipo de problemas acontecem. Isso conjuga-se com o conceito de "infantilização" das massas, que necessitam ser controladas por um responsável ou por  autoridades "paternalistas".

O Exército dos EUA impõe a Lei Marcial e coloca o Estado de Minnesota em quarentena, bloqueando todo o tráfego para fora do Estado. Aqueles que procuram abandonar o Estado são mandados voltar para casa. 
Os cidadãos são então direccionados para os campos da FEMA. 

Este estádio foi transformado num acampamento FEMA. 
Os civis (mesmo saudáveis) têm seus os direitos revogados e são direccionados para os campos FEMA, onde são alimentados e alojados. Nesta cena, a falta de "refeições individuais" para alimentar toda a população do campo provoca um pequeno motim. 
O TEÓRICO DA CONSPIRAÇÃO 

Se alguns grupos e organizações são identificadas pelo filme como "competentes" e "confiáveis", outros grupos obtêm um tratamento muito diferente, ou seja, os meios de comunicação alternativos. Personificada por um blogueiro chamado Alan Krumwiede (interpretado por Jude Law), a media alternativa é apresentada como fonte não confiável, ​​empenhadas em sensacionalismo e lucro. Por outras palavras, o filme insinua que a informação que não vem de fontes "oficiais" são inválidas e potencialmente perigosas. Não é exactamente uma mensagem de expressão pró-liberdade. 

"Soro da Verdade", um blog dirigido por Alan Krumwiede, assemelha-se a muitos sites da web de "notícias alternativas". Este tipo de informação, que não vem de meios de comunicação ou de fontes governamentais, definitivamente não é retratada de forma positiva. 
Desde o início, Alan Krumwiede é retratado como um blogueiro um tanto duvidoso, com uma ética de trabalho questionável e que não ganha muito respeito do jornalismo e nem da comunidade científica. Quando ele tenta que uma das suas histórias fosse publicada num jornal, The Chronicle, é rejeitado por falta de evidências. Quando ele entra em contacto com um cientista a respeito do vírus, o cientista responde: "Blogar não é escrever, são grafittis com pontuação." 

Apesar desta falta de respeito por parte dos organismos "competentes", Alan Krumwiede tem uma audiência ampla e conta com "milhões de visitantes por dia" no seu site. Nele, ele afirma que a cura para o vírus MEV-1 existe e se chama Forsythia, mas é reprimido pelos poderes constituídos para vender vacinas. Ele também alerta os seus leitores para não tomarem a vacina que é dada pelas autoridades. 

O governo aparentemente não tolera esse tipo de dissidência. É criada uma armadilha criada, por um agente infiltrado, para conseguir prender Krumwiede. Quando ele descobre a manobra, o agente diz: "Alan, eu não tive escolha, eles já viram o seu blog." De seguida, agentes do governo aparecem do nada e Krumwiede é preso por "fraude contra a segurança, conspiração, e muito provavelmente assassinato." 

Krumwiede é preso devido ao conteúdo de seu blog. "Contágio" envia uma mensagem poderosa contra as fontes "alternativas" de informação: Afastar-se das "fontes oficiais" é perigoso e contra a lei. 
Mais tarde, sabe-se que Forsythia foi uma mentira e que Krumwiede arrecadou 4,5 milhões de dólares ao promovê-la aos seus leitores. O chefe de Segurança Interna quer metê-lo na cadeia por um "longo, longo tempo". No entanto, devido à sua popularidade, Krumwiede consegue uma fiança porque, como o chefe de Segurança Nacional afirma: "Evidentemente, há 12 milhões de pessoas loucas, como você."  

A personagem de Alan Krumwiede e a maneira como ele é retratado é interessante por várias razões. Primeiro, ele reflecte a crescente influência dos blogs e sites alternativos na opinião pública - um fenómeno recente que não se coaduna com os objectivos da elite, que pretende o monopólio da informação. Ao retratar a personagem como desonesta, corrupta e até mesmo perigosa para o público, o filme justifica a segregação de tais escritores e até mesmo a sua prisão. Ninguém no filme parece importar-se que isso seja uma violação directa da Primeira Emenda. 

Em segundo lugar, quando a vacina H1N1 foi lançada, em 2009, e as campanhas de vacinação em massa foram organizadas, muitos cidadãos e figuras de autoridade, incluindo autoridades de saúde pública, médicos e especialistas pronunciaram-se contra ela. Alegaram que a vacina era desnecessária, insuficientemente testada e que teria efeitos colaterais negativos. Ao associar a figura corrupta de Alan Krumwiede com o "movimento anti-vacina", o filme desacredita todos aqueles que questionam a necessidade de campanhas de vacinação em massa. Se um outro vírus atacar, os espectadores de "Contágio" podem ser mais propensos a ignorar esses movimentos. Por outras palavras, o filme diz: "Os teóricos da conspiração são mentirosos, corruptos, perigosos para a segurança pública e devem ser presos. Não lhes dê ouvidos. Eles fazem dinheiro com curas falsas." No entanto, aqueles que ganham ainda mais dinheiro com essas vacinas falsas são bons. "Ouça as autoridades e obtenha a vacina... ou então morrerá."

A ÚLTIMA SOLUÇÃO 

Depois de meses de horror e centenas de milhões de mortes, uma solução final surge e salva a Humanidade: a vacinação em massa. 

Qual é a única solução para o problema? A campanha de vacinação em massa. 
Aqueles que recebem a vacina obtêm o privilégio de usar uma pulseira rastreável. Isso permite-lhes frequentar lugares públicos, como centros comerciais. 

Ou se vacina, recebe um código de barras e frequenta lugares públicos. Ou não se vacina, fica em casa... e morre. 
CONCLUSÃO 

"Contágio" pode ser apresentado como uma obra de ficção, mas transmite várias mensagens importantes que as autoridades precisam que o público aceite. Para isso, o filme define um problema específico, que de facto ocorreu no passado, identifica as agências que têm o direito de assumir o comando da situação e propõe a única solução possível para corrigir o problema. Essa solução não é simples: a dissolução do governo, a imposição da Lei Marcial, a criação de campos de concentração para civis, campanhas de vacinação forçada e a supressão da liberdade de expressão. A democracia e os direitos civis são sumariamente suspensos e testemunhamos a criação de uma sociedade altamente controlada e monitorizada (utilizando um código de barras). 

São os filmes de catástrofe como "Contágio" exclusivamente criados para o entretenimento ou são também usados ​​para "doutrinar" o público sobre o que é aceitável e o que não é quando ocorrer uma catástrofe? Será que a Organização Mundial da Saúde participa num filme apenas para entreter as pessoas? Facto interessante: O filme foi lançado em DVD ao mesmo tempo que a OMS foi acusada de exagerar a taxa de mortalidade da nova gripe aviária H5N1. A OMS recentemente também permitiu a publicação de investigação controversa que descreve a criação de uma versão mutante e altamente contagiosa do vírus. Poderia uma versão mais reforçada do vírus ser propositadamente lançada sobre o público para justificar a Lei Marcial? Espere, talvez eu não deveria dizer essas coisas. Eu não quero ser preso por "conspiração, fraude contra a segurança e muito provavelmente assassinato". 


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