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segunda-feira, 16 de julho de 2012

O Projecto MK ULTRA

O Projeto MK ULTRA  (Parte 1)

Este foi o nome de código dado a um programa ilegal e clandestino de experiências em seres humanos, feito pela CIA – o Serviço de Inteligência dos Estados Unidos da América. As experiências em seres humanos pretendiam identificar e desenvolver drogas e procedimentos a serem usados em interrogatórios e tortura, visando debilitar o indivíduo e forçar confissões por meio do controlo de mente. As várias drogas utilizadas, todas psicoactivas, incluíam Mescalina, LSD, entre outras. 

As experiências do MK ULTRA têm relação com o desenvolvimento de técnicas de tortura contidas nos Manuais KUBARK, divulgados também nos treinos da Escola das Américas. No livro "Torture and Democracy" ("Tortura e Democracia"), do Professor Darius Rejali, o autor relata a história do desenvolvimento de métodos de tortura, incluindo os estudos do MK ULTRA, os Manuais KUBARK, as técnicas utilizadas em Abu Ghraid e a evolução de tortura desde os tempos medievais enquanto actividade de interesse de vários governos. 

O autor e psiquiatra Harvey Weinstein estabeleceu a relação directa entre as pesquisas em controlo da mente, feitas em Inglaterra pelo psiquiatra britânico William Sargant, envolvido nas pesquisas do MK ULTRA, e as experiências de Ewen Cameron, no Canadá, também para o MK ULTRA e com métodos actualmente usados como meios de tortura. Um exemplo é o uso de drogas alucinogénicas enquanto agentes desinibidores e de privação de sono. Ewen Cameron contou com a colaboração de William Sargant, estando ambos sido ligados aos estudos da CIA. As experiências foram feitos pelo Departamento de Ciências da CIA - Central Intelligence Agency Directorate of Science & Technology | Office of Scientific Intelligence. O projecto secreto começou no início dos anos 50 e continuou pelo menos até ao final dos anos 60. 

Há pesquisadores que afirmam que provavelmente o projecto foi apenas interrompido ou escondido, tendo prosseguido clandestinamente. MK ULTRA realizou testes em cidadãos americanos, canadianos e estrangeiros, usando-os como cobaias humanas. As experiencias ilegais foram realizadas não apenas sem consentimento, mas também, na maioria dos casos, sem que as vítimas soubessem que estavam a ser utilizadas como cobaias humanas. 

O Projeto MK ULTRA  (Parte 1)

Muitas das vítimas do MK ULTRA, drogadas sem o seu conhecimento, nunca foram identificadas ou indemnizadas pelos danos que provavelmente lhes foram causados. Um dos casos que foi trazido ao conhecimento público é o de um cientista americano que faleceu após haver sido involuntária e secretamente drogado com LSD pela CIA. Agentes da CIA pronunciaram-se sobre o facto dizendo que Orson se teria suicidado atirando-se da janela de um hotel, durante uma "bad trip"

A família de Orson continua até à data a lutar por apurar a veracidade da versão da CIA em relação aos factos que levaram à morte. As drogas usadas no MK ULTRA são drogas que visam alterar as funções do cérebro e manipular o estado mental de seres humanos. Tais drogas foram usadas sem o conhecimento ou consentimento daqueles em quem foram aplicadas, sendo esse precisamente um dos objetivos do projecto desenvolver meios de aplicar tais drogas sem que a vítima tenha conhecimento de estar a ser drogada. Uma evidência publicada através da divulgação de apenas parte dos documentos do Projecto MK ULTRA, indica que a pesquisa envolveu o uso de vários tipos de drogas. 

O Projeto MK ULTRA  (Parte 1)
Aprovação de uso de LSD no sub-projecto, por Sidney Gottlieb 

Em Abril de 1953, Sidney Gottlieb chefiava o super secreto Projecto MK ULTRA que foi activado pelo Director da CIA, Allen Dulles. Gottlieb ficou também conhecido por ter desenvolvido meios de administrar LSD e outras drogas a pessoas sem o seu conhecimento, e por autorizar e desenvolver o financiamento de pesquisas psiquiátricas com o objectivo de, segundo as suas palavras "criar técnicas que romper a psique humana ao ponto de fazer com que o indivíduo admita que fez qualquer coisa, seja ela qual for". Ele foi o patrocinador de médicos como Ewen Cameron e Harris Isbell em controversos estudos psiquiátricos em que seres humanos, sem consentimento e sem o conhecimento de que estavam a ser usados nestas experiências, sendo que, em alguns casos, acreditavam estar a receber um tratamento. Inúmeras vítimas tiveram as suas vidas destruídas. Os recursos para tais pesquisas eram accionados de forma a que não pudesse ser estabelecida a relação imediata com a CIA. Um dos meios era, por exemplo, através da Fundação Rockefeller, uma fundação aparentemente dedicada ao desenvolvimento de pesquisas médicas em beneficio da sociedade. 

A pesquisa ilegal da CIA tornou-se pública em 1975, aquando da realização do Congresso Americano de Investigação das Actividades da CIA, através de uma uma comissão de inquérito. Os inquéritos foram chamados de Church Committee e Rockefeller Commission. 

As investigações foram prejudicadas pelo facto de que, em 1973, considerando a possibilidade de uma futura investigação, o então director do CIA, Richard Helms, ordenou a destruição de todos os dados e arquivos ligados às experiências em humanos feitas durante o Projecto MK ULTRA. 

O Projeto MK ULTRA  (Parte 1)
Rockefeller Center

As investigações da Comissão basearam-se no testemunho sob juramento de participantes directos na actividade ilegal e num número relativamente pequeno dos documentos que restaram após a destruição de documentação ordenada por Richard Helms. 

A CIA afirma que tais experiências foram abandonadas, mas Victor Marchetti, um agente da CIA por 14 anos, tem atestado em várias entrevistas que a CIA jamais interrompeu as suas pesquisas em controle da mente humana, nem tão pouco em uso de drogas. Alegada também que a CIA realiza continuamente sofisticadas campanhas de desinformação, lançando por ela mesma ou através dos meios de comunicação, falsas teorias e teorias de conspiração que podem ser ridicularizadas e desacreditadas. Isto faz com que o foco de atenção não se volte para a CIA e para as suas pesquisas clandestinas ou que, caso haja qualquer possibilidade das suas pesquisas serem expostas, qualquer revelação possa ser imediatamente descredibilizada e/ou ridicularizada.

Victor Marchetti, numa entrevista, em 1977, afirmou especificamente que as declarações feitas de que a CIA teria abandonado as actividades ilegais do MK ULTRA após os inquéritos, são em si mais uma forma de encobrir os projectos secretos que a CIA continua a operar, sendo as próprias revelações do MK-ULTRA e subsequentes declarações de abandono do projecto seriam em si mais um artifício para deslocar a atenção de outras actividades e operações clandestinas não reveladas pelos Comités. 

Em 1977, o Senador Americano Ted Kennedy, disse no Senado:
"O Vice-Director da CIA revelou que mais de 30 universidades e instituições participaram em "testes e experiências" num programa que incluiu a aplicação de drogas em seres humanos sem o seu conhecimento ou consentimento, tanto americanos como estrangeiros. Muitos destes testes incluíram a administração de LSD a indivíduos que não tinham conhecimento de que estavam sob o efeito da droga. No mínimo uma morte, a de Dr. Olson, ocorreu como resultado destas actividades. A própria CIA diz reconhecer que tais experiências faziam pouco sentido cientificamente. Os agentes da CIA que monitorizavam tais testes com drogas não eram sequer qualificados como profissionais especializados para a realização experiências." 
Até ao presente, a grande maioria das informação mais específicas sobre o Projecto MK ULTRA permanece classificada como secreta. Alguns dos nomes e fundações (ou instituições) citados no texto acima, para os que já estão bem informados, financiam e apoiam a Nova Ordem Mundial. Há alguns vídeos e sites bem explicativos falando sobre os Rockefellers e a Nova Ordem Mundial. 

Fonte: Killuminati 

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